Vereadores de Prudentópolis contra o povo


Vereadores de Prudentópolis se opunham ao povo.
Autoridades democráticas ou tiranas?
Alguns vereadores de Prudentópolis desaprovam a opinião pública, se opunham contra a vontade do povo e por sua vez, contra a democracia, já que não tiveram a sensibilidade de dar ouvidos devidamente a vontade popular, agindo com autoritarismo, aprovando um projeto de lei, que, do qual a maioria do povo é totalmente contra.
No dia 14/05/2012, ocorreu na câmara municipal de Prudentópolis a votação do projeto de lei que aumenta o numero de vereadores em nossa cidade, agora com essa aprovação equivocada, passamos a ter treze vereadores em Prudentópolis. Numero esse legal, mas imoral, porque não teve a aprovação da população, pois alguns de nossos vereadores agiram com verdadeiro desrespeito aos nossos munícipes, não deram ouvidos ao apelo da grande massa, que de forma organizada e na mais sensata ação democrática, participaram nessa iniciativa, foi colhida milhares de assinaturas entre povo, que os imploravam para que não se aumentasse o número de vereadores em nossa cidade. Apelo esse com argumentos sólidos: “não é necessário, não é justo, só aumentará as despesas financeiras com o legislativo, que por sua vez, os que já tem não correspondem aos anseios do povo, etc.” e mais, o povo com esse abaixo-assinado mostrou-se indignado com atuação de nossos representantes, dizendo que é só mais algum para usufruir de benefícios públicos, sem trazer resultados satisfatórios aos nossos munícipes.
Agiram contra a democracia vigente quando não deram ouvidos e nem se quer uma resposta ou argumentos satisfatório ao apelo do povo. No art. 1º, parágrafo único da legislação federal, reza: “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta constituição”. E ainda no art. 14º da mesma legislação, reza: “a soberania popular será exercida pelo sufrágio e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei mediante: I –  plebiscito; II – referendo III – iniciativa popular.
Se nos artigo primeiro fala que o poder emana do povo, por que alguns de nossos representantes passaram por cima desse poder?
Eles tem a autorização e não a autonomia para exercer o poder como eles bem entende segundo seus interesses.
No art. 14º, a soberania popular será exercida através de plebiscito, referendo e iniciativa popular. E nesse caso a iniciativa popular teve seu papel segundo as constituições, varias iniciativas foram feitas: manifestações direta, com discussões e opiniões no convívios particulares; também por iniciativas organizadas, com alguma entidades sociais, associação comercial, escolas e Igrejas, etc. através de abaixo-assinados da maioria percentual do povo, visita a câmara municipal, com grande número de munícipes, etc. e por que eles não deram ouvido e nem obediência a essas iniciativas populares? Por que alguns de nossos vereadores passaram por cima desses artigos de lei?
O que a maioria do povo presente viu no dia da votação, quando presente na câmara, observou que, vereadores coagidos a votar favorável ao aumento de cadeira no legislativo. O que tinha lá? “Forças ocultas e secretas”, a pairar o ambiente legislativo, que os empurrava contra a grande massa e a favor da minoria “interesse era”. Infelizmente a nossa política hoje tem muito do tal “favorecimento” e até o pior, chantagens coações de uns aos outro, pois nesse dia ficou bem claro para todos que lá estavam, quem é favorável ao povo aos anseios do bem comum ou aos interesses próprios e particulares. Estava claro lá o dito popular: “ele tem o rabo preso”.
Como o exemplo dos macacos no engenho de cana: “o moageiro estava moer sua cana em seu engenho, o cheiro que exalava da cana e do possível entorpecente futuro, atraia muitos macacos, que vinham em bandos ao seu engenho. O moageiro alertava a todos os macacos que tomassem cuidado com a cauda longa que cada um trazia, pois poderia essa calda ser confundida com uma cana preteada pelo fogo e seria inserido ou sugada pela moageira e poderia ser esmagada, mas os macacos nas suas macaquices e vontade própria, não lhe davam atenção; pulavam de cá para lá, sem se quer incomodar com suas longas caudas; tomavam o suco que escoria do engenho, rolavam as canas para todos os lados, bagunçavam toda aquela grande moageira, até que um dos macacos despercebidamente e confiantemente de não seria pego pelo grande rolo da moagem, foi se aproximando cada vez mais perto do centro da máquina, dos rolos esmagadores e quando um dos macacos que estava longe grita: cuidado vai ser puxado, este vira-se no impulso, para ver e ouvir o que o outro alerta e dispersadamente o seu rabo é puxado com uma força motora adentro, então começou a gritar aos outros companheiros: estou sendo puxado para o fim! Salve-me! Salve-me! Toda a macacada perversa agarrou-se nele para ajudar, tentando puxar ele e seu rabo para fora, mas foi inútil, todos estavam ligados uns aos outros em suas macaquices, e todos um a um foram puxados pelo grande rolo, que os amassou e esmagou impiedosamente.
Para o grande moageiro só restou a limpeza da sujeira e do sangue dos macacos que ficou em sua máquina, mas ao limpar toda aquela sujeira, percebeu que os macacos não mais o incomodariam e ele poderia trabalhar em paz, produzindo seu suco, sua garapa”.
O grande engenho é a sociedade, as entidades organizadas. O moageiro é o povo. O produto, o suco, é o bem comum, a felicidade coletiva e pessoal. E os macacos vocês já sabem bem quem os são!!!
Meu caros leitores e cidadãos prudentopolitanos, vocês viram bem a atitude de alguns de nossos representantes, nos dias passados e assim eu vos pergunto: você votaria num cidadão que diz ser seu representante e que vira costa para você?
Pois bem, a atitude de algum legislador municipal, foi mesmo insatisfatória e pior, “ante democrática” em parte, por não dar a devida atenção ao apelo do povo.
Você meu caro leitor e eleitor, pense bem nessas eleições, dá oportunidade a novos legisladores, novas pessoas, com dinamismo diferenciado, que não quer comprar o seu voto, mas conquistá-lo com duro trabalho.
Vamos juntos lutar pela democracia e assim, dar um basta na aristocracia oculta e disfarçada, dar um basta ao elitismo empresarial, que patrocinam a maioria de nossos representantes em suas campanhas, para ficar com o poder nas mãos e assim usufruir, usurpando nosso município, nos supostos favores particulares e pessoais e, nas licitações obscuras e tendenciosas moralmente falando. Tanto faz na escala municipal, como na estadual e federal, vamos pensar em pessoas que tem propostas solidas e sensatas para as próximas eleições e gestões.
E lembre-se o nosso Deus é um Deus Justo e verdadeiro e Ele não tolera a injustiça e a imoralidade e nos é demonstrado isso pelo profeta Elias no Monte Carmelo, quando reza: “Senhor, Deus de Abraão, de Isaque, e de Israel, seja manifestado hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra tenho feito todas estas coisas. Responde-me, ó Senhor, responde-me para que este povo conheça que tu, ó Senhor, és Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração. Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. Quando o povo viu isto, prostraram-se todos com o rosto em terra e disseram: O senhor é Deus! O Senhor é Deus”!(Bíblia Ave Maria, 1º Reis, cp. 18,36-39).
Por: Isaias Boruch,
Pres. Da CFP. (comissão de fé e política) da paróquia S. J. Batista).


 


 



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